sábado, 12 de julho de 2008

Estudos recentes sobre a maconha.

Alguns vídeos de alerta!



O problema do uso de drogas sintéricas No Brasil aumenta a cada dia. A questão é : Existe uma maneira segura de usar drgas?

Proximas postagens trarão mais vídeos onde mostraremos a realidade, e a reposta par o nosso projeto virá do seu comentário, participe!

Lembre-se , essa é uma qustão de saúde pública, das maiks graves do Brasil, ajude-nos a alertar, e prevenir.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

ÊXTASE




É um derivado sintético da anfetamina, conhecido como 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA). Também é conhecido como “ecstasy”, “XTC”, “Adam” e “droga do amor”. Pode ser classificado como um psicoestimulante, semelhante a anfetaminas e cocaína, como também ser agrupado com os alucinógenos, devido as alucinações e “flashbacks”, se usado em doses muito altas. Foi sintetizado na Alemanha, em 1914, como moderador de apetite, mas nunca foi comercializado. Na década de 70, essa droga era usada para fins de tratamento psicoterápico, mas o seu uso se tornou abusivo mostrando lesões nos neurônios, e com isso passou a ser uma droga proibida.


É consumido por via oral, em comprimidos, encontrado em várias cores, desenhos e tamanhos, e em cápsulas gelatinosas contendo 50-150 mg de substância ativa, ou misturado em sucos de frutas ou em outras bebidas. Também é utilizado por via intra-nasal, em forma de pó. Alguns preparados feitos na rua podem conter também cafeína, LSD, anfetamina entre outras substâncias alucinógenas.


Jovens e adolescentes fazem uso “recreacional” do êxtase associado ou não a outras drogas e bebidas. Usam para se sentirem mais desinibidos, simpáticos, próximos e íntimos das pessoas ao redor. Procuram alegria, euforia e energia. O uso ocorre principalmente nos fins de semana, nos clubes de dança ou festas, onde multidões dançam vigorosamente. As sessões de dança, que duram a noite toda, são chamadas de “raves”. Estas festas com multidões de pessoas, altas temperaturas ambientais e muito barulho, podem propiciar ao usuário do êxtase desmaios e convulsões enquanto dançam; e em casos mais graves, até a morte.


Os efeitos aprecem de 20 a 60 min. Após a ingestão de doses moderadas da droga (75-100 mg.), durando 2 a 4 horas. Em doses baixas pode ocorrer: taquicardia, hipertensão (pressão alta), tremores, trismos ou bruxismo (rigidez na mandíbula), diminuição do apetite, insônia, náusea, cefaléia (dor de cabeça) e sudorese. A maioria dos efeitos desaparecem em 24 horas.


Em casos de overdose, com uso de até 42 cápsulas, podem ocorrer arritmias cardíacas, taquicardia, palpitação, hipertensão arterial seguida de hipotensão, hepertermia fulminante (acima de 42ºC), coagulação intravascular disseminada, insuficiência renal aguda, hepatotoxicidade e morte. O tempo estimado entre o uso e a morte varia de 2-60 horas dependendo de cada indivíduo. Alucinações visuais semelhantes ao alucinógeno mescalina podem ocorrer. Aumento da acuidade para cores, luminescência de objetos, além de dormência e formigamento nas extremidades também estão presentes. As psicopatologias associadas ao uso do êxtase podem ser: -Agudas e acontecem até 24 horas após a ingestão, incluem ansiedade, insônia, flashbacks, ataques de pânico e psicose; -Sub-agudas, de 24 horas até um mês após o uso e incluem depressão, tonturas, ansiedade e irritação; -Como complicações crônicas, após um mês de uso, podem aparecer: distúrbio de pânico, psicose, depressão, flashbacks e distúrbios da memória. O êxtase a longo prazo causa toxicidade em neurônios serotonérgicos, incluindo danos permanentes no Sistema Nervoso Central, cérebro, e desordens neuropsiquiátricas. Os efeitos residuais, que podem persistir por até 2 semanas incluem: insônia, fadiga, tontura, dores musculares, depressão, ansiedade, pânico e flashbacks.




O ÊXTASE CAUSA DEPENDÊNCIA?




Sim. O êxtase é considerado uma droga, que leva a dependência fisiológica e psicológica pois: induz tolerância, é usado em doses maiores do que o planejado, é usado apesar de se ter conhecimento dos efeitos adversos e, produz ressaca após o uso caracterizada por insônia e cansaço.


Amigos e parentes devem providenciar para que o usuário: -Tome bastante líquido para rehidratar o corpo. -Use goma de mascar para ajudar na articulação da boca e aliviar o bruxismo. -Mantenha a temperatura do corpo resfriada, para isso aconselha-se não dançar, e se for o caso retirar a roupa, e deixá-lo em ambiente com ar condicionado. O tratamento médico pode necessitar de: -Lavagens gástricas para desintoxicar o organismo. -Em casos de convulsões, tratamento com anticonvulsivantes ou sedativos.
Fonte:

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Responsabilidade e solidariedade


Trabalho e toxicodependência
A toxicodependência pode prejudicar o trabalho (absentismo, acidentes, baixa de produtividade, confiituosidade, imagem ... ). O mundo do trabalho pode contribuir para a toxicodependência. Trabalho pobre, trabalho rico, inadequação do trabalho, ausência de trabalho, má gestão do trabalho, stress. O trabalho tem riscos para a saúde física e mental. Por estas duas razões, e por causa da tal responsabilidade de que tanto falámos, as organizações de trabalho e as pessoas que aí estão devem fazer qualquer coisa. Dever ... e querer. Dever ético. Querer, porque sabemos que poder não chega. E porque querer é poder. Por nós próprios, pelos nossos trabalhos e pelos nossos filhos, devemos todos fazer qualquer coisa.
A maioria das pessoas com problemas de consumo de álcool e drogas trabalha. Alguns trabalham de forma "especial", mas trabalham. Por vezes a sua família está desorganizada e os "amigos" vivem também no mundo da droga. O trabalho acaba por ser a única ponte com o mundo da vida sem drogas. Por isso, encontrar estas pessoas em contexto profissional é uma oportunidade para ajudar. Como? Não fingindo que não vemos ou que não é nada connosco (a tal responsabilidade).
Fazer o quê? Ser humano no trabalho é o princípio. Não devemos estar no trabalho como meros instrumentos ou peças da engrenagem. Devemos ser humanos e tratar os outros como seres humanos. Estar atento a todos os colegas, em especial aos desadaptados, aos que parecem não estar bem. Dar a mão. Às vezes basta um pouco de atenção, uma palavra, uma ajuda. Não piorar as coisas com "bocas" ou ignorando certas pessoas. Quando estamos seguros que há colegas com problemas, confrontar abertamente. Dizer-lhes que sabemos do seu problema e motivá-los para se tratarem. Transmitir a esses colegas confiança na sua recuperação e não os pôr de lado quando eles voltam depois de uma "cura".
Mas o desafio maior que se pode lançar ao mundo do trabalho é a prevenção. Devemos procurar informação. Devemos formar-nos. Divulgar informação no seio da empresa. Falar destas coisas, organizar um grupo de discussão e de gestão do problema na empresa, na Comissão de Trabalhadores ou no Sindicato. Procurar consultores especializados que ajudem o nosso grupo a funcionar e a produzir trabalho. Contactar organizações especializadas em prevenção e em tratamento. Propor que a empresa clarifique a sua política nesta área. Propor à empresa a organização de acções de informação e de formação para os trabalhadores.
Estas são só algumas ideias. Quisemos demonstrar que é possível. Agora estão nas vossas mãos. Força.
Textos: Dr. Paulo Vitória

Fonte:

http://home.dbio.uevora.pt/~oliveira/Dope/CML.htm

Drogas lícitas


São drogas que podem ser consumidas livremente sem expor o usuário ao risco com a policia e com a lei. Uma droga não deve ser avaliada pelo critério de legalidade ou ilegalidade, pois isso não tem nada haver para com os prejuízos que trazem à saúde, de forma que o cigarro e as bebidas alcoólicas são drogas que geram sérios danos diretos à saúde de seus usuários e indiretos a seus familiares e nem por isso são ilícitas. Em todo o mundo o consumo de drogas licitas é maior do que o de drogas ilícitas. Exemplos de drogas lícitas: Álcool, cigarro, xaropes, remédios

A ameaça das drogas lícitas - como álcool e cigarro - à saúde é muito maior do que a ameaça das drogas ilícitas. A advertência é da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O primeiro relatório do órgão de saúde mundial sobre esse assunto mostra que a dependência de álcool e cigarros tem um custo muito maior para a sociedade do que de drogas ilícitas como cocaína e crack.
O relatório "Neurociência do Uso e Dependência de Substâncias Psicoativas" mostra que a dependência de drogas é um problema crescente, especialmente em países pobres que têm crescentes taxas de consumo de álcool e de fumo. Existem cerca de 200 milhões de usuários de drogas ilícitas em todo o mundo, o que corresponde a 3,4% da população mundial, de acordo com o relatório. As drogas ilícitas respondem por 0,8% dos problemas de saúde em todo o mundo, enquanto o álcool é responsável por 4,1% desses problemas e o cigarro responde por 4%.
As porcentagens são baseadas em um medida elaborada pela OMS que determinar os custos que as mortes prematuras e os anos vividos com deficiências acarretam à sociedade. O lançamento mundial do relatório foi feito no Brasil.
Os homens de países desenvolvidos estão especialmente vulneráveis aos problemas de saúde causados pelo tabagismo e alcoolismo. "Os problemas sociais e de saúde associados ao uso e à dependência do tabaco, do álcool e de substâncias ilícitas requerem uma grande atenção da comunidade mundial de saúde pública", disse o diretor-geral da OMS, Lee Jong-Wook, em comunicado.
O relatório também reconheceu ser difícil curar a dependência de drogas devido às alterações ocorridas a longo prazo no funcionamento do cérebro. "Como a maioria dos transtornos psiquiátricas, a dependência de substâncias pode não ter cura, mas a melhora na eficiência dos tratamentos disponíveis tem contribuído significativamente para a recuperação", afirma a diretora-assistente de doenças não transmissíveis e de saúde mental da OMS, Catherine Le Gales-Camus

Fonte:



terça-feira, 8 de julho de 2008

A cocaína e suas consequencias.



A cocaína é uma das substâncias extraídas das folhas da coca, o arbusto Erytroxylon coca, originário da região andina. Em 1862 o químico Albert Niemann conseguiu produzir em laboratório, a partir da coca, um pó branco – o cloridrato de cocaína, cuja fórmula química é 2-beta-carbometoxi-3betabenzoxitropano. A partir de 1880 a cocaína passou a ser empregada como anestésico local em cirurgias do nariz e da garganta, e depois como analgésico. Empregava-se também para combater vômitos e enjôos, através de poções. Nas últimas duas décadas do século 19, medicamentos patenteados contendo cocaína inundavam o mercado. Desde tônicos, ungüentos, supositórios, pastilhas expectorantes e até vinho com cocaína. No início do século a cocaína ainda podia ser comprada livremente, era um medicamento como outro qualquer. Recomendava-se apenas que o doente, depois de "medicado", permanecesse deitado por algumas horas... Só foi proibida tempos depois, quando os casos de morte pelo seu abuso começaram a assustar... Na década de 80 ela chegou a ser chamada de "caviar das drogas", em razão de seu consumo generalizado pelos endinheirados executivos americanos, os "yuppies". Em 1996, só nos Estados Unidos, havia 14 milhões de viciados em cocaína, que consumiam regularmente 400 toneladas da droga por ano. O que faz a cocaína ?
Como vício a cocaína é consumida na forma de cloridrato, sendo absorvida por via oral ou nasal. Chegando à corrente sangüínea a droga começa a atuar em três neurotransmissores cerebrais: a serotonina, a norepinefrina e, principalmente, a dopamina. Esses neurotransmissores é que permitem que um neurônio (célula nervosa) mande uma mensagem a outro, já que eles não se tocam. Num processo normal, a dopamina leva a mensagem de um neurônio a outro e depois é reabsorvida pela célula de origem. A cocaína impede essa reabsorção, obrigando a dopamina a continuar estimulando as células nervosas, gerando uma alta estimulação neurológica que leva o nome de "euforia cocaínica", com a conseqüente exaustão das reservas de neurotransmissores (Guardadas as devidas proporções, o processo é idêntico ao causado pelos antidepressivos tricíclicos. A cocaína também potencializa os efeitos dos neurotransmissores noradrenalina e serotonina). O corpo leva de 15 minutos a uma hora para metabolizar a droga. A cocaína não apenas impede a reabsorção do neurotransmissor, mas também destrói ou queima os receptores pós-sinápticos.
efeitos causados
O usuário pode apresentar sintomas psicóticos: irritabilidade e inquietação constantes, alucinações visuais aterradoras, desconfiança de tudo e de todos, delírios, crises de medo. No geral, há pelo menos 47 sintomas ou sinais catalogados decorrentes da intoxicação por cocaína em suas várias fases…
Outros pesquisadores catalogam ainda os seguintes sintomas ou sinais que a cocaína provoca: ansiedade, irritabilidade, violência, apatia, preguiça e letargia, comportamento compulsivo, problemas de concentração, confusão mental, problemas de memória, tremores (associados tanto com o uso quanto como o afastamento da droga), desinteresse nos relacionamentos com a família e com os amigos, extrema agitação, ataques de pânico, negligência pessoal, desconfiança de amigos, familiares, cônjuges e colegas de trabalho, estado psicótico semelhante à esquizofrenia paranóide, com delírios e alucinações. A cocaína causa nos usuários a diminuição da fadiga, da fome e da sensibilidade à dor. Grandes doses podem causar parada do coração e morte. Eventualmente provoca febre (devido à problemas respiratórios na inalação). É causa de infecções bacterianas do nariz e da garganta, boca seca, tosse, convulsões, tonturas, enxaquecas com diferentes graus de severidade, náusea, dores abdominais, insônia, hipertensão, hemorragia cerebral (quando a hipertensão rompe os vasos do cérebro), arritmia cardíaca, coagulações e infecções cardíacas. A longo prazo os efeitos são a dependência e lesões cerebrais. Há um adelgaçamento do córtex cerebral, devido provavelmente a uma isquemia microscópica nessa zona. As mucosas nasais ficam corroídas. A droga provoca perda de peso e alterações hormonais, 14% dos consumidores têm pelo menos uma crise convulsiva, independentemente da dose tomada. De acordo com um estudo, o fumante de pasta de cocaína passa por quatro fases distintas no consumo da droga; isso, naturalmente, se não morrer antes de "overdose":
1ª fase – Euforia cocaínica: excitação, hipersexualidade, inapetência, hipervigilância, instabilidade emocional, insônia.
2ª fase – Disforia cocaínica: angústia atroz, inapetência, insônia, indiferença sexual, apatia, tristeza, melancolia, agressividade.
3ª fase – Alucinose cocaínica: alucinações (visuais, auditivas, táteis, olfativas), excitação psicomotora, indiferença sexual.
4ª fase – Psicose cocaínica: ilusões paranóides, mania de perseguição, insônia, depressão, tentativas de suicídio e homicídio, alucinações (auditivas e olfativas), hipervigilância.
Os sintomas da 4ª fase são comuns entre usuários de grandes doses de cocaína, e mais ainda naqueles que fazem uso da associação álcool-cocaína. O dependente faz associação com outras drogas, como o álcool e tranqüilizantes, para contrapor efeitos excessivamente estimulantes da cocaína. Nos Estados Unidos e Europa é comum a combinação com opiáceos; os viciados "sobem" com a cocaína e "baixam" com a heroína, prática essa denominada de speed boinling. A overdose geralmente ocorre na fase inicial estimulatória de toxidade, (ataques, hipertensão e taquicardia) ou na fase posterior de depressão, culminando em extrema depressão respiratória e coma. Com a disseminação do uso endovenoso, existem riscos de coagulação do sangue com danos às veias, inflamação do fígado, inflamação da membrana que reveste a medula espinhal e o cérebro, alterações visuais, pupilas dilatadas, clarões de luz na visão periférica, perda do apetite, anorexia e perda de peso, padrões alternativos de prisão de ventre e diarréia, e dificuldade para urinar. A cocaína danifica o cérebro ao produzir um estreitamento dos vasos sangüíneos, que pode até ser fatal. Estudos mostraram que a cocaína afeta tanto a composição do sangue quanto os vasos por onde ele circula, aumentando os riscos de formação de coágulos. Há um aumento de 6% superior às concentrações normais. Isso significa que o sangue fica mais viscoso e circula com maior dificuldade por veias e artéria. A concentração de uma proteína conhecida como fator de Von Willebrand, ligada à coagulação sangüínea, também aumenta. A taxa supera em até 40% os índices normais num período de apenas meia hora. Essa situação persiste por quatro horas, aumentando drasticamente o risco de as plaquetas se acumularem nas paredes internas dos vasos e formarem coágulos. “É o mesmo que praticar uma roleta-russa. O estreitamento dos vasos carrega a arma, o espessamento do sangue coloca o gatilho em posição e o fator Willenbrand é o disparo”. Como resultado dessa combinação, os riscos de uma pessoa sofrer um infarto logo após o consumo de cocaína aumenta em 24 vezes. Derivados Em fins da década de 70 surgiu droga derivada da cocaína ainda muito mais poderosa e mortífera, e também muito mais barata: era o "crack". Sua popularização, porém, só se deu na década de 90. O crack é um derivado químico da pasta de cocaína, sendo oferecido na forma de pequenas pedras que são fumadas em cachimbos improvisados. Provoca intensa euforia e sensação de poder. A dependência é quase imediata: com cinco "pipadas" a pessoa já está viciada. Assim como a cocaína comum, o crack também atua bloqueando a reabsorção de um neurotransmissor, a copamina. Para os viciados em crack a droga passa a ser literalmente tudo em suas vidas. Muitos chegam a ficar procurando pelo chão alguma pedra perdida, seja onde for, e fazem qualquer coisa para obter dinheiro e conseguir aplacar a necessidade de consumo. Começam vendendo tudo o que é seu ou de seus parentes, depois passam a roubar e se prostituir, e por fim matam se for necessário. O viciado se degrada tão profunda e rapidamente, e de modo tão visível, que, ao contrário do que acontece com as outras drogas, ele tem plena consciência que a sua transformação é devida ao crack. Em fins de 1997, descobriu que o entorpecente mais procurado na capital do país era um novo tipo de droga obtida da pasta da coca: a "merla". Em laboratórios improvisados de Brasília, a pasta vinda da Bolívia, Colômbia e Peru é "enriquecida" com ácido sulfúrico, querosene, gasolina, benzina, metanol, cal virgem, éter e pó de giz. De acordo com uma pesquisa realizada na época, 68,7% dos usuários de merla roubavam para poder sustentar o vício, 17% se envolviam com o tráfico para poder adquirir a droga e 20,5% haviam tentado se matar para fugir da síndrome da abstinência ou da depressão causada pelo uso continuado. A merla destrói grande número de neurônios (células cerebrais), prejudica a memória e a coordenação motora, podendo causar hepatite tóxica e fibrose pulmonar e, assim como a cocaína, provoca taquicardia e em casos extremos até parada cardíaca.
"O vinho de coca, uma preparação feita à base da planta, foi considerado durante muito tempo uma bebida reconstituinte e reconfortante, que dotava os apreciadores de novas energias. Foi um verdadeiro modismo, elegante mesmo, o uso desse vinho. As mais altas autoridades da Europa, príncipes e reis, primeiros-ministros, nobres, etc., eram os principais apreciadores. Houve até um papa que agraciou com uma medalha o principal fabricante desse vinho."
"A guerra contra as drogas acabou. As drogas venceram." Este o título de um artigo publicado no jornal The Washington Post por Patrick Murphy, ex-chefe de polícia da cidade de Nova York. Segundo Patrick, "o comércio de drogas é hoje um dos mais bem sucedidos empreendimentos, com lucros que podem chegar a US$ 150 bilhões neste ano [1995]."
A DROGA PRODUTIVA
Tudo começou com a fome.
Os índios andinos, quando expostos à fome e ao cansaço, para diminuir essas sensações desagradáveis, aprenderam a mascar uma espécie de chiclete, feito de folhas de coca misturadas com cal (óxido de cálcio), obtida de conchas marinhas. A cal ajuda a liberar a cocaína das folhas, e reduz o sabor amargo delas.
Embora esse tipo de uso date de milhares de anos, até hoje se discute se, ingerida assim, a coca induz ou não dependência e tolerância, se os nativos dos Andes, que usam a droga desse jeito, devem ou não ser considerados viciados.
Levada para a Europa pelos conquistadores espanhóis, a coca foi elegantemente usada nos salões da época, sob a forma de vinho, considerado revigorante e reconfortante.
Quando, em 1857, um químico alemão conseguiu isolar a cocaína, que é o princípio ativo da droga, o poderoso pó branco atraiu o interesse da comunidade científica, seduzida pela possibilidade de estar diante de uma substância com propriedades medicinais inéditas, que poderia mitigar males até então incuráveis.
Freud, no final do século passado, participou de pesquisas com a cocaína, acreditando que ela poderia servir de cura para a depressão. Ele próprio chegou a usar a droga, da qual passou a ser um adepto entusiasmado, até que um amigo íntimo, que tinha usado a cocaína por indicação dele, apresentou sintomas de um quadro psicótico.
Nessa época, a droga era vendida livremente em restaurantes e cafés, e entrava na composição de muitos tônicos e remédios, ainda que isso nem sempre fosse declarado em rótulos e bulas.
Quando a Coca-Cola foi lançada nos Estados Unidos, em 1888, sua propaganda anunciava que ela continha um "marcante agente terapêutico, capaz de aliviar a dor de cabeça e a fadiga". Parece que a primeira fórmula da bebida incluía uma certa dosagem de cocaína, mas esta foi retirada depois que se fez uma lei, naquele país, tornando obrigatória a apresentação, na embalagem, de todos os ingredientes dos alimentos e remédios colocados à venda.
No começo do século, a cocaína era usada em medicina, sob a forma de pomada ou ungüento de xilocaína, como um anestésico local, de mucosa, para pequenas cirurgias do ouvido, nariz, gengivas, garganta, reto e vagina. Sua ação se fazia sentir, no local, depois de um minuto, e o efeito perdurava por aproximadamente duas horas.
Na década de 40, a xilocaína foi substituída pela procaína, substância sintética que tinha as mesmas propriedades anestésicas, mas era menos tóxica, além de não ser viciante. Atualmente, a lidocaína tomou o lugar da procaína, por ser mais facilmente metabolizada e ter menos efeitos colaterais.
Entretanto, a substância ativa só é absorvida por mucosas, não penetra pela pele. Assim, usar pomada de xilocaína ou lidocaína para arrancar sobrancelhas sem dor é conversa fiada, só pode ter efeito psicológico.
COMO UM ESTIMULANTE FUNCIONA COMO ANESTÉSICO ?
É que a cocaína atua através de dois mecanismos diferentes. O efeito estimulante resulta da ação da droga sobre as sinopses, o espaço entre dois neurônios, enquanto o efeito anestésico ocorre dentro dos neurônios, onde a cocaína dificulta a passagem do estimulo. Com isso, a propagação do impulso nervoso fica interrompida e a mensagem com a informação sobre a dor fica pelo caminho, isto é, não consegue atingir o cérebro.
E o pó ?
Quando injetada ou aspirada, sob a forma de pó, a cocaína tem sobre o cérebro o efeito de um estimulante típico: ao bloquear a reabsorção de neurotransmissores, depois que esses são liberados nas sinopses, a droga faz com que a ativação do sistema nervoso se mantenha por mais tempo. uso repetido, dentro de um curto período, pode provocar convulsões.
Houve surtos de uso ilegal da droga, no início do século, no Brasil e no mundo. Depois, a cocaína foi sendo gradativamente abandonada e seus usuários passaram a preferir as anfetaminas, que podiam ser compradas em farmácias, o que era mais fácil do que cair nas mãos dos traficantes. Além disso, por serem sintetizadas em laboratórios) as anfetaminas são mais seguras e podem permitir um controle melhor da dosagem consumida.
Entretanto, na década de 80, houve um retorno ao vício antigo. Em 1985 (último ano cujos dados foram publicados), foram consumidas, nos Estados Unidos, 72 toneladas de cocaína.
No Brasil, em 1987, numa clínica especializada no tratamento de dependentes de drogas, no interior de são Paulo, 63% dos pacientes internados tinham usado cocaína. E há sinais claros de que, entre estudantes brasileiros, a escalada continua.
A DROGA DOS MIL E UM CAMINHOS
A cocaína é muito versátil, quanto à forma de consumo. O chá, preparado com as folhas de coca, ainda é usado. No Peru, existe até o Instituto Peruano de Coca, semelhante ao extinto Instituto Brasileiro do Café, que controlava a autenticidade do produto. Em alguns hotéis, o chá de coca é servido como ritual de boas-vindas.
Entretanto, nessa forma de ingestão, pouca cocaína passa para o sistema nervoso. A quantidade de droga contida no chá é mínima, e essa, ao ser absorvida no intestino, entra no sangue e é quase toda destruída no fígado e não chega ao cérebro.
A cocaína se presta a fazer chá por ser solúvel em água. Ora, essa mesma propriedade é que lhe confere a versatilidade quanto ao modo de usar: pode ser inalada (pois se dissolve na umidade da mucosa nasal), injetada (forma pela qual chega mais depressa ao cérebro), colocada debaixo da língua (de onde é absorvida pelos vasos sangüíneos dessa área) ou fumada (sob a forma de crack).
A COCAÍNA EM PÓ, QUE MAL FAZ ?
Cada uma das vias pelas quais se consome a cocaína produz efeitos ligeiramente diferentes, quanto à intensidade e duração. Mas a sensação provocada é a mesma: euforia rápida e intensa, indiferença à dor e ao cansaço, diminuição da fome, excitação, insônia.
Experiências feitas com ratos, que recebiam cocaína cada vez que acionavam uma alavanca, mostraram que os animais preferiam receber a droga a se alimentar ou beber água. Em alguns casos, eles continuaram a pressionar a alavanca para receber cocaína até a morte, sob o efeito de violentas convulsões
QUEM USA COCAÍNA ?
Por seus efeitos, essa droga seria ideal para escravos, já que permite que a pessoa trabalhe muito, comendo pouco e dormindo menos ainda. Assim, ao contrário da maconha, que, quando foi introduzida, era um símbolo da contestação à autoridade, a cocaína é a droga escolhida por aqueles que estão engajados na ideologia do Sistema, na luta pelo sucesso nessa sociedade competitiva.
Seus efeitos estão muito próximos do ideal de sucesso e de bem-estar em nossa cultura: o prazer rápido e intenso, a sensação de poder, a superação das necessidades e contingências que nos fazem humanos, como a fome, o cansaço, a tristeza.
Não é por acaso que essa é a droga predileta dos jovens executivos que procuram o caminho do sucesso. Sob seu efeito, parece que fica mais fácil tolerar as regras do jogo do poder, mantendo, ao mesmo tempo, a sensação de que se está acima de todas essas coisas pequenas e mesquinhas.
A cocaína dá realce ao super-homem que habita cada um de nós. Só que não reforça o lado justiceiro e protetor do personagem: ela amplia apenas a sensação de poder. Pelo menos, enquanto dura seu efeito. Quando ele passa, surge um Clark Kent ainda menor, mais enfraquecido, mais tímido.
ELIXIR DA FELICIDADE ?
Há, porém, o reverso da medalha. A pessoa que usa a droga tende a ficar irritadiça, ranzinza, agressiva, e pode cair numa depressão tão profunda que às vezes leva ao suicídio.
Existe até um quadro psicótico típico, provocado pela droga (do qual foi vítima o amigo de Freud), caracterizado por explosões de raiva e surtos de violência. Na maioria das vezes, as perturbações perduram por algumas horas ou alguns dias, mas existem casos em que essas condições voltaram a aparecer muito tempo depois, mesmo sem o uso da droga. Embora sejam raros, existem casos em que essas perturbações se tomaram permanentes.
MAS A COCAÍNA VICIA OU NAO VICIA ?
Embora seja comum o usuário de cocaína tomar doses repetidas, cheirando, aspirando ou injetando cocaína até a exaustão (como os ratinhos da experiência), não está comprovado que o uso da droga leve ao desenvolvimento de tolerância.
A obsessão em repetir a experiência parece estar mais ligada ao fato de que a sensação de prazer é, ao mesmo tempo, intensa e efêmera, isto é, desaparece quase imediatamente. É como se, o tempo todo, o sujeito vislumbrasse o paraíso, sem jamais conseguir penetrar nele.
PERIGO !
Não há nenhum sentido em alimentar a polêmica entre os que garantem que a droga é altamente viciante e os que apresentam dados muito confiáveis para demonstrar que ela não desenvolve tolerância nem dependência física.
No caso da cocaína, o mais importante não é isso. O que faz com que ela seja uma droga especialmente perigosa é a freqüência com que provoca acidentes fatais - muitas vezes numa única experiência.
Se a dose tomada de uma só vez for alta, pode desencadear convulsões. A pressão arterial pode subir rapidamente, acompanhada de taquicardia, o que sobrecarrega o coração, provocando a fabricação ventricular, condição extremamente grave que muitas vezes leva à morte, se não houver socorro imediato.
O exagero da dose pode ser proposital - na ânsia de repetir vezes sem conta a sensação prazerosa, a pessoa perde a mão - ou pode ser acidental, quando o pó tem um grau de pureza maior do que o costumeiro. As pessoas acreditam, erroneamente, que a dosagem é determinada apenas pela quantidade de pó aspirado, esquecendo-se de que isso depende
EFEITOS COLATERAIS
Além dos efeitos provocados diretamente pela bioquímica da cocaína, há outros, ligados à maneira como a droga é consumida. Assim, a aspiração pode resultar, a longo prazo, em feridas no interior do nariz e na garganta, sinusite, rouquidão e, ocasionalmente, ruptura da cartilagem do nariz.
O hábito de injetar cocaína deixa o usuário exposto aos riscos de contaminação, já que, nessas situações, o processo de esterilização da agulha é negligenciado. As pessoas costumam partilhar a mesma seringa e, às vezes, até a mesma agulha, no afã de aproveitar a droga. Isso abre uma porta para as infeções que se transmitem pelo sangue, como hepatite, malária, endocardite ou AIDS.
COQUETÉIS MORTAIS
A cocaína é a campeã das combinações explosivas. É claro que a perda de controle induzida pela droga pode levar a pessoa a perder a mão em tudo: na agressividade, na conversa, na bebida. A intromissão do álcool no circuito da cocaína pode ter um efeito devastador, inclusive por motivos fisiológicos. Tanto o álcool quanto a cocaína são metabolizados no fígado, mas, se ambos estiverem presentes na circulação sangüínea, o álcool é metabolizado primeiro, e a cocaína pode, então, ficar circulando, sem transformações, por um tempo maior, o que toma seu efeito muito mais perigoso, principalmente sobre o coração.
Outra mistura perigosa é de cocaína e maconha, pois seus efeitos sobre o músculo cardíaco são antagônicos: uma é estimulante e a outra é relaxante.
E AINDA PODE SE LEVAR GATO POR LEBRE
Como a cocaína é uma substância cara, é comum os traficantes acrescentarem diferentes pós brancos, de consistência semelhante à dela. Alguns desses aditivos são inocentes e só fazem atenuar o efeito da droga (o açúcar, o talco e o bicarbonato de sódio são aditivos freqüentes). Mas há outros aditivos que podem ser perigosos, como o pó de vidro, de mármore ou de lidocaína.
Os testes para determinar o grau de pureza da cocaína não são tão simples como o cinema insiste em mostrar e as condições em que se dá a compra desse material geralmente não favorecem o exame detalhado da mercadoria, de modo que esse risco adicional faz parte do jogo.
E os traficantes não costumam aceitar reclamações posteriores, nem devolução de mercadoria. Aliás, não são nem mesmo encontráveis, depois de terem entregado uma mercadoria que tenha provocado um acidente. Insistir em encontrá-los pode provocar novos acidentes, quase sempre fatais.
NÃO FUJA DA RAIA
Uma overdose de cocaína é uma emergência perigosa, muitas vezes fatal. Os acidentes são mais comuns do que se acredita. Apesar do estardalhaço que a imprensa faz com alguns casos, a maioria das mortes por overdose de cocaína não chega aos noticiários. Mesmo para os amigos e parentes, a família costuma atribuir essas mortes a parada cardíaca, de origem desconhecida.
Então, numa emergência, o socorro tem de ser imediato e especializado. Não hesite em procurar ajuda médica, em levar o amigo para um pronto-socorro. Ao contrário do que se diz, o médico não tem obrigação nenhuma de notificar casos de overdose à polícia. Na verdade, você tem o direito de exigir anonimato: o médico está preso ao compromisso de sigilo que cobre seu trabalho.
No caminho para o hospital, procure manter a pessoa calma, mas acordada.
ENXERGUE UM PALMO DIANTE DO NARIZ
Entre um nariz e uma fileira de pó estão coisas que ninguém quer ver, que as pessoas insistem em fingir que não existem ou que não têm nada a ver com elas.
Estou falando das coisas que qualquer um ajuda a sustentar, quando compra um grama de pó. Estou falando do submundo que vive da droga, que depende desse comércio e é sustentado por ele: os cartéis e assassinatos, os campos de pouso clandestinos e as queimadas das florestas. Estou falando de violência, de destruição, de miséria - de males contra os quais lutamos, levantamos bandeiras, fazemos passeatas e fundamos partidos políticos.
Quem compra um grama de cocaína está, na verdade, colaborando com toda essa rede de iniqüidades. Mas as pessoas tentam se convencer de que não têm nada com isso.
Como os que continuam achando que é um grande negócio comprar um toca-fitas de carro, baratino, sem nota fiscal, nem nada. Se calhar, estão até comprando o mesmo aparelho de som que tinha sido roubado de seu carro ainda outro dia.


segunda-feira, 7 de julho de 2008

Maconha e suas consquencias


Em 1735, o botânico Carl Lineu nomeou a Maconha como Cannabis sativa. A mesma foi chamada de Cannabis indica, pelo biólogo francês, Jean Baptiste Lamarck. Assim como outras plantas, a maconha possui dois gêneros: macho e fêmea. Em um mesmo pé pode ter ambas as estruturas sexuais. É a flor do macho que produz o pólen que fecunda a fêmea, quando a flor da fêmea é fecundada ela se enche de sementes e depois morre.
Quando não ocorre fecundação da fêmea, essa excreta uma grande quantidade de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. Dentre as várias substâncias, existe a THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) que serve de filtro solar para a planta, pois essa é de clima desértico. Apesar do THC estar presente em toda a planta é na flor da fêmea que se encontra a maior concentração da substância. A real droga da maconha é essa flor.
O THC tem uma propriedade bem curiosa, gruda em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, até mesmo do homem, tais moléculas são conhecidas como receptores de canabinóides, quando ocorre a ligação o receptor opera sutis mudanças químicas dentro da célula, mas não se sabe dizer ao certo quais são elas. Em 1992, o pesquisador israelense Ralph Mechoulam descobriu o motivo pelo qual temos tal receptor. O receptor serve para ligar-se à outra molécula, a mesma fabricada pelo próprio cérebro, muito semelhante ao THC. A molécula foi batizada por Rauph de anandamida (ananda, em sânscrito, significa “felicidade”). Enfim, o cérebro produz uma substância com efeitos parecidos com os do THC, em doses bem menores. Não se sabe qual a finalidade da anandamida no cérebro, mas está relacionada ao controle da dor. Pelo fato de haver receptores de canabinóides em células fora do cérebro, leva a pensar que a anandamida desempenha um papel mais abrangente do que parece.
Além das formas de uso mais conhecidas há uma especial, a do cânhamo, que é utilizado na produção de tecidos. Supostamente foi pelo fato de Cristóvão Colombo usar tecidos derivantes do cânhamo em suas velas e cordas, assim, juntamente com as embarcações as sementes da maconha também vieram. A idéia era de plantar as sementes, pois se tivesse que ser feita alguma reparação nas velas e cordas, eles teriam o material. Enquanto a maconha era utilizada por pessoas mais pobres, ela não causava tanto medo, repúdio e preconceito. Porém, quando as pessoas de classe média começaram a fazer o uso da droga, surgiu um motivo de preocupação.
Há indícios de que há muitos anos a maconha se faz presente em quase todo o mundo, sua disseminação se deu através de viajantes, esses levavam sementes da maconha, desse modo essa se fazia presente em quase todos os continentes. Por muitos anos a maconha foi considerada legal, sua ilegalidade em vários países, incluindo o Brasil, se deu por volta do século XX. Mas ainda existem países onde a maconha é legal, em outros ela é comercializada unicamente como remédio (auxiliando pacientes no tratamento de doenças, controlando a dor).
No Brasil, a maconha se faz tão presente por existir muitas áreas sem qualquer tipo de vigilância. Com isso fica mais fácil o escoamento da droga. Durante um bom tempo a maconha era comercializada com um preço insignificante. Vários países tentaram mais nenhum conseguiu erradicar a maconha de seu território. A maconha é conhecida em muitos países como “marijuana”. Há boatos de que as tropas revolucionárias de Pancho Villa que chacoalharam as estruturas do poder em 1910, eram adeptos de um baseado no intervalo das batalhas; assim surgiram os conhecidos versos: La cucaracha/ la cucaracha/ ya no puede caminar/ Porque no tiene/ Porque le falta/ marijuana que fumar, atribuídos à Villa.
O efeito causado pela maconha em pessoas que a fuma é variado. Para evitar problemas relacionados à saúde física e mental, é recomendável que a pessoa não faça o uso de drogas (no caso em questão a cannabis), pois pode agravar os problemas relacionados à saúde. Principais efeitos Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, concentração de THC na erva consumida e reação do organismo do consumidor com a presença da droga.
Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 para 120 - 140 batidas por minuto).
Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão, passam a ser afetados. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.
O consumo da maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.
Os efeitos psíquicos são os mais variados, a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.
Em longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.

Fonte:http://www.brasilescola.com/drogas/maconha.htm

Alcoolismo no ambiente de trabalho


Riscos:



No Brasil, 16 milhões de pessoas são dependentes do álcool, que é uma droga socialmente aceitável. Este consumo é a terceira causa de absenteísmo (falta ao) no trabalho, o que compromete quase 5% do Produto Interno Bruto - PIB (segundo Rui Nascimento, superintendente nacional do SESI, citado na Revista Proteção, No.152, ago/2004, pág.28).
"Quarenta por cento dos acidentes nas empresas estão ligados ao uso de drogas", segundo Giovanni Quaglia, representante regional do Brasil e Cone Sul do Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e Crime - UNODC, palestrante do Seminário Internacional do Cone Sul sobre Prevenção ao Uso de Drogas no Trabalho, que aconteceu em julho de 2004 em Porto Alegre - RS. Ainda de acordo com ele, o uso do álcool afeta diretamente a produtividade do trabalhador e nenhum ambiente de trabalho está imune ao consumo de drogas, pois nas empresas também são refletidos os problemas da sociedade.
Mais de 1.000 brasileiros morrem, por ano, vítimas de acidentes causados por excesso de álcool e cerca de 10% de todos os acidentes com vítimas, resultam de dirigir com excesso de álcool no sangue. Isso porque a bebida alcoólica dá uma falsa sensação de segurança; causa euforia; diminui o controle muscular e a coordenação; prejudica a habilidade de avaliar velocidades, distâncias; reduz a acuidade visual e a capacidade de lidar com o inesperado.




De acordo com a Organização Mundial de Saúde, um alcoólico é um bebedor excessivo, cuja dependência face ao álcool lhe provoca perturbações que afetam a saúde física e mental, as relações com os outros, bem como o comportamento social e econômico, devendo, por isso, ser tratado.

Na medida em que afeta a saúde física e mental do indivíduo, o álcool o sujeita a riscos acrescidos de acidente e agrava os efeitos nefastos de numerosos tóxicos industriais que se incluem no ambiente laboral quotidiano, piorando, por isso, as condições de trabalho.

As doenças alcoólicas não têm uma causa única; elas dependem de um conjunto de fatores de ordem individual (caráter, temperamento, tendências psicológicas, etc.), de ordem social (família, educação, situação social e profissional, costumes e tradições) e ainda de ordem econômica (ligado à produção e comercialização das bebidas alcoólicas).

As condições de trabalho que fazem parte das causas de alcoolização são, entre outras, as seguintes:

- profissões ou funções que exigem numerosos contactos com o público, levando ao alcoolismo por envolvimento

- condições físicas de certos trabalhos que provocam sede excessiva, como sejam, ambientes demasiado secos, quentes, poluídos, etc., ou tarefas que exigem grande esforço físico

- profissões que provocam fadiga mental ou física dado o ritmo de desgaste intenso a que o trabalhador está sujeito
- trabalhos por turnos, horários desencontrados da família e dos colegas, ausências freqüentes
- trajetos longos e repetidos trabalho - casa
- mau ambiente de trabalho, inadaptação e falta de motivação
Os comportamentos de risco do trabalhador alcoolizado são, nomeadamente:
- diminuição dos reflexos
- alterações da visão, da audição e do equilíbrio
- modificação da percepção do espaço (distâncias, alturas, velocidades, etc.)
- redução significativa da memória (esquecimento de normas de segurança e de trabalho)
- aumento da agressividade para com os colegas e para com o próprio
- impaciência e intolerância
- aumento de acidentes laborais
- elevada taxa de absentismo e ou doença
- envelhecimento prematuro
É de salientar que o álcool é tão tóxico para os trabalhadores manuais como para os dos serviços. Ao contrário do que habitualmente se pensa o álcool não dá força e, além disso, um organismo intoxicado com álcool está mais vulnerável a certos solventes, pesticidas e inseticidas organofosforados, bem como a numerosos metais e radiações ionisantes.



Nossas foontes para esse postagem foram os sites:



http://www.alcoolismo.com.br/alcoolismo_trabalho.html



http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/etanol1.htm

domingo, 6 de julho de 2008

Cuidado para naum ser fumado!


"De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente morrem três milhões de pessoas por ano em função do cigarro. Para vencer a guerra contra o fumo e evitar as doenças por ele causadas atitudes mais enérgicas devem ser tomadas. Este é o principal tema a ser discutido no dia 29 de agosto - Dia nacional de combate ao fumo".

Os malefícios do tabaco são provenientes, em grande parte, das minúsculas partículas de alcatrão nele incluídas. O cigarro contém substâncias cancerígenas e co/cancerígenas, portanto causadoras de câncer. A fumaça do cigarro é composta ainda de 2% a 6% de monóxido de carbono, um gás tóxico que dificulta o transporte e utilização do oxigênio. Esses compostos também alteram o funcionamento dos microscópicos cílios do sistema respiratório. Como esses cílios têm a função de limpar as vias respiratórias e livrar os pulmões de partículas indesejáveis, tais como bactérias e compostos químicos nocivos, o fumante também é mais propenso a adoecer de doenças respiratórias. Metade dos seis tipos de câncer que mais matam no Brasil tem o cigarro como fator de risco. O fumo é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão, causador de 12 mil mortes por ano no país. No pulmão, além de câncer, o uso do cigarro promove várias outras doenças graves. O enfisema e a bronquite, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, são doenças graves causadas, na grande maioria das vezes, pelo hábito de fumar. Além disso, o cigarro está relacionado à causa de tumores malignos em vários outros órgãos como: a boca, laringe, pâncreas, rins e bexiga. Das mortes causadas pelo fumo 25% são decorrentes de doenças coronarianas, como infarto do coração. Os fumantes correm quase o dobro do risco dos não fumantes de sofrer um infarto do miocárdio ou morte por doenças coronarianas. O cigarro causa lesões nos vasos sanguíneos de todo o corpo, propicia acidentes vasculares cerebrais, mais conhecidos como "derrames", e aumenta a concentração de LDL (colesterol "mau") e diminui a concentração de HDL (colesterol "bom") no sangue. O fumante passivo é aquele que não fuma, porém respira a fumaça do cigarro de outras pessoas. As crianças são as maiores vítimas do fumo passivo. Os filhos de mães que fumaram durante a gravidez tendem a nascer com peso e altura inferiores aos filhos de mães não fumantes. A criança que convive com fumantes, está mais sujeita a se tornar um fumante e a fumar mais precocemente.

Quanto Custa Fumar?

A intervenção ao tabagismo é muito efetiva considerando-se os custos de tal ação. A diminuição do tabagismo está relacionada com a diminuição do número e gravidade de doenças cardiovasculares e pulmonares, do câncer, e das hospitalizações. Essa diminuição está relacionada também com menor número de recém nascidos de baixo peso e menor incidência de distúrbios físicos, cognitivos e emocionais nos filhos de mães que fumaram durante a gestação. Ou seja, é melhor e mais barato gastar com o combate ao fumo do que cuidar dos problemas por ele causado. Gastando menos com as doenças causadas pelo tabagismo o governo terá mais recursos para investir em outras áreas da saúde.

A nossa fonte de dados foi site:

http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7733801038769355726

Drogas no ambiente de trabalho


Nessa postagem, vamos falar mais objetivamente do uso de drogas no ambiente de trabalho.

O consumo de Drogas representa um grave problema de saúde pública, com conseqüências sociais e econômicas. A dependência química é responsável por grande parte das internações psiquiátricas no Brasil. O uso de Drogas noambiente de trabalho aumenta os fatores de risco para a saúde, e segurança dos funcionários, e traz conseqüências de acidentes profissionais com custos materiais e humanos além de absenteísmo.A implantação de Programas de Prevenção e Controle do Uso de Drogas no ambiente de trabalho, com o objetivo de garantir o bem estar dos funcionários. No conceito de saúde mental, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde, são consideradas drogas psicoativas, com efeitos no organismo, as seguintes: Álcool, Barbitúricos, Anabolizantes, Anfetaminas, Cocaína, Maconha, Ópio, Morfina e Heroína, Tabaco, Anti-colinérgicos, Alucinógenos (Cogumelos e plantas, Sintéticos - LSD e Êxtase) Ansiolíticos e Solventes e Inalantes.A política das empresas "Ambiente de Trabalho Livre de Drogas" promove um ambiente saudável, seguro, produtivo e comprometido com a qualidade de vida dos funcionários. Inclui programas de educação, orientação e fiscalização tanto em relação ao uso do fumo e álcool, como outras drogas mais pesadas. A realização de análises toxicológicas (Cromatografia Gasosa acoplada ao Espectrômetro de Massas (GC/MS) com testes aleatórios (por sorteio) e no pré-admissional, tem causado uma redução significativa de acidentes de trabalho, acidentes pessoais, perdas patrimoniais e absenteísmo. Os exames são feitos com sigilo absoluto mas, E.A Warner e colaboradores, clínicos e médicos do trabalho da University of South Flórida, da cidade de Tampa, afirmam que esses exames têm limitações técnicas porque dão muitos resultados falso positivos, o que pode afetar pessoalmente os operários, criando problemas éticos e sociais. Defendem a idéia que devem ser realizados com consentimento por escrito dos trabalhadores, com direito a uma revisão em outro laboratório e com outra metodologia (imunoensaio, que é mais sensível).


As drogas mais comuns em algumas profissões
Médicos e enfermeiros Especialmente anestesistas, cirurgiões e profissionais que trabalham em UTI tendem a consumir os chamados opiáceos, como a morfina e a dolatina. Após duas ou três vezes de uso, a pessoa pode tornar-se dependente
Caminhoneiros e motoristas de ônibus As anfetaminas são as mais utilizadas por esses profissionais. Como, muitas vezes, são obrigados a se manter acordados a madrugada toda, recorrem à droga. Mas o efeito cessa abruptamente e, de uma hora para a outra, o usuário pode dormir no volante, o que pode causar sérios acidentes.
Operadores da Bolsa de Valores, advogados, publicitários e jornalistas A pressão do tempo, o acúmulo de trabalho e a necessidade de produzir intensamente são razões que levam à escolha da cocaína, droga altamente estimulante, por parte desses profissionais; o álcool também é praxe, principalmente para relaxar após um dia todo de trabalho
Marinheiros e estivadores Não somente esses profissionais, como os demais que trabalham em espaços abertos encontram menos obstáculos para consumir maconha, crack ou drogas injetáveis.
Jovens profissionaisEcstasy, ácido e "poppers": as drogas da moda são as que mais atraem o público jovem, que pode começar a semana de trabalho baqueado pelos abusos cometidos nas baladas de final de semana.
(Folha de S. Paulo - 13/03/03)

Nossas fontes de dados foram os seguintes sites:


http://www2.uol.com.br/aprendiz/guiadeempregos/primeiro/info/artigos_130303.htm


http://www.consciencia.com.br/saude/Default.asp?idnews=1177




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